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"Um dia virá em que só se terá um único pensamento:A EDUCAÇÃO,"(Nietzsche) "Não tenho um caminho novo. O que eu tenho de novo é um jeito de caminhar".(Thiago de Melo)

Segurança OnLine - Contrato das Crianças na Internet

Segurança OnLine - Contrato das Crianças na Internet
1. Eu SEMPRE falarei com meus pais imediatamente se alguma coisa estiver confusa ou parecer assustador ou ameaçador. 2. Eu NUNCA darei meu nome completo, endereço, número do telefone, nome de minha escola ou sua localização, horário, senha, ou quaisquer informação de identificação quando eu estiver online. Eu sempre consultarei um adulto antes no caso de alguma exceção. 3. Eu NUNCA terei um encontro com alguém que eu só conheço pela Internet. Em casos raros, antes perguntarei aos meus pais o que eles acham, e se eu decidir conhecer um colega da internet, eu terei certeza de nós nos encontrarmos em um lugar público e que um pai ou um guardião estará comigo. 4. Eu NUNCA responderei a qualquer mensagem que use palavrões ruins ou palavras que me pareçam assustadoras, ameaçadoras ou estranhas. Se eu receber esse tipo de mensagem, eu a imprimirei e mostrarei para um adulto. Se eu for incomodado em uma sala de bate papo, eu usarei o botão "ignore" ou sairei dessa sala de bate papo. 5. Eu NUNCA irei para um website que custe dinheiro, ou farei compras via internet, sem primeiro pedir permissão aos meus pais ou professor. 6. Eu NUNCA enviarei uma foto pela Internet ou pelo correio normal para ninguém sem a permissão de meus pais. 7. Eu NUNCA enviarei o número do cartão de crédito dos meus pais sem a autorização dos meus pais. Assinatura da criança_______________________ Data______ Assinaturas dos pais__________________ Data______

Programa- Filho Criado Trabalho Redobrado

“Filho criado, trabalho redobrado.” Rosely Sayão Esse conhecido ditado popular ganha sentido quando chega à adolescência. Nessa fase, o filho já não precisa dos cuidados que os pais dedicam à criança, tão dependente. Mas, por outro lado, o que ele ganha de liberdade para viver a própria vida resulta em diversas e sérias preocupações aos pais. Temos a tendência a considerar a adolescência mais problemática para os pais do que para os filhos. É que, como eles já gozam de liberdade para sair, festejar e comemorar sempre que possível com colegas e amigos de mesma idade e estão sempre prontos a isso, parece que a vida deles é uma eterna festa. Mas vamos com calma porque não é bem assim. Se a vida com os filhos adolescentes, que alguns teimam em considerar um fato aborrecedor, é complexa e delicada, a vida deles também o é. Na verdade, o fenômeno da adolescência, principalmente no mundo contemporâneo, é bem mais complicado de ser vivido pelos próprios jovens do que por seus pais. Vejamos dois motivos importantes. Em primeiro lugar, deixar de ser criança é se defrontar com inúmeros problemas da vida que, antes, pareciam não existir: eles permaneciam camuflados ou ignorados porque eram da responsabilidade só dos pais. Hoje, esse quadro é mais agudo ainda, já que muitos pais escolheram tutelar integralmente a vida dos filhos por muito mais tempo. Quando o filho, ainda na infância, enfrenta dissabores na convivência com colegas ou pena para construir relações na escola, quando se afasta das dificuldades que surgem na vida escolar -sua primeira e exclusiva responsabilidade-, quando se envolve em conflitos, comete erros, não dá conta do recado etc., os pais logo se colocam em cena. Dessa forma, poupam o filho de enfrentar seus problemas no presente, é claro, mas também passam a idéia de que eles não existem por muito mais tempo. É bom lembrar que a escola -no ciclo fundamental- deveria ser a primeira grande batalha da vida que o filho teria de enfrentar sozinho, apenas com seus recursos, como experiência de aprender a se conhecer, a viver em comunidade e a usar seu potencial com disciplina para dar conta de dar os passos com suas próprias pernas. Em segundo lugar, o contexto sociocultural globalizado atual, com ideais como consumo, felicidade e juventude eterna, por exemplo, compromete de largada o processo de amadurecimento típico da adolescência, que exige certa dose de solidão para a estruturação de tantas vivências e, principalmente, interlocução. E com quem os adolescentes contam para conversar? Eles precisam, nessa época de passagem para a vida adulta, de pessoas dispostas a assumir o lugar da maturidade e da experiência com olhar crítico sobre as questões existenciais e da vida em sociedade para estabelecer com eles um diálogo interrogador. Várias pesquisas já mostraram que os jovens dão grande valor aos pais e aos professores em suas vidas. Entretanto, parece que estamos muito mais comprometidos com a juventude do que eles mesmos. Quem leva a sério questões importantes para eles em temas como política, sexualidade, drogas, ética, depressão e suicídio, vida em família, vida escolar, violência, relações amorosas e fidelidade, racismo, trabalho etc.? Quando digo levar a sério me refiro a considerar o que eles dizem e dialogar com propriedade, e não com moralismo ou com excesso de jovialidade. E, desse mal, padecem muitos pais e professores que com eles convivem. Os adolescentes não conseguem desfrutar da solidão necessária nessa época da vida, mas parece que se encontram sozinhos na aventura de aprender a se tornarem adultos. Bem que merecem nossa companhia, não?” Música: É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã... Adolescentes podem ser nossos mestres? Segundo alguns pesquisadores, a idéia de puberdade e adolescência, tal como a entendemos hoje, surgiu em meados do Século 19. É um fenômeno novo na história de nossa espécie e ainda não é bem compreendido, tanto que já foi (e em certos círculos, infelizmente ainda é) encarado como uma patologia. Absurdo. Não, nada disso. O que os adolescentes fazem representa uma resposta ou tentativa de adaptação s sobrevivência no mundo que preparamos para eles, sob todos os aspectos. Eles são diferentes de mim e de você, adulto, porque o mundo deles é diferente do nosso. Lutam com o caos, tentando adaptar-se com a cabeça aberta, prontos para novas tecnologias e novos sistemas de linguagem e valores, e suas atitudes são vistas como sinais de imaturidade. Equívoco. Estão buscando, nem sabem como, soluções para antigos problemas. A sociedade é que parece estranhamente imatura. Os anos da adolescência representam o período mais crítico na vida de qualquer pessoa, tantas são as transformações, pressões, repressões, descobertas, e a dolorosa busca de identidade. A vida do adolescente é uma corda sobre o abismo, atada a conceitos tais como você não tem mais idade para fazer isso ou você ainda não tem idade para fazer isso. É muito difícil ser criança ou adolescente num mundo adulto que quer tratá-los como iguais ou incapazes. O escritor americano Douglas Rushkoff vai mais longe e aconselha os adultos a observar o comportamento das crianças e adolescentes para que aprendam a “navegar numa época do caos e compreender o futuro”. (Mas haveria um perfil mais ou menos definido dos nossos adolescentes que vivem entre duas telas a cultura mediada pela tevê e pelo computador). Pesquisas de profissionais de marketing e sociólogos mostram certos aspectos típicos do comportamento dos adolescentes que não se expõem aqui para julgamentos ou avaliações, mas para reflexão e compreensão. Hiperatividade (1) – velocidade, simultaneidade, diversidade, a vida vídeo-clip; faz de tudo um pouco, mas de modo superficial, e o mais importante é a permanente busca de satisfação pessoal. Hedonismo – busca de auto-satisfação e realização do prazer, tudo para estar numa boa, fazer com que tudo fique numa boa. Cultura do corpo – objeto de prazer e integração consigo mesmo; objeto e instrumento de sedução e expressão, veículo da hiperatividade. Individualismo – são poucos os vínculos estreitos e permanentes; transitam em múltiplos relacionamentos; descompromisso com a sociedade em plano mais amplo; distância de utopias e projetos coletivos, e reserva de espaço doméstico próprio. Ritmo informal – falam de igual para igual em qualquer situação, em qualquer diálogo, sentem-se em liberdade para manifestar opiniões, seja com quem for; diluição das hierarquias, tratamento pouco protocolar com o poder estratificado, ainda que sem irreverência ou contestação; na verdade, são consumidores da irreverência de terceiros encenada nos palcos (cantores, artistas). Escolhas – só no papel de consumidores é que exercem total liberdade de opções e escolhas pessoais. Por que agem assim? Onde foi que nós erramos? E quais são os grilos que azucrinam suas cabeças? São muitos:  comportamento e tabus sexuais;  amor, paixão, conquistas e perdas;  relacionamento com a família, instabilidade da família;  os amigos e a turma, a tribo;  dinheiro;  drogas e violência;  escola, carreira e emprego, definição profissional;  descobertas, mudanças e surpresas;  as primeiras vezes, e a própria identidade. Famoso psicanalista pergunta se a indignação e a censura dos adultos são passam de lamentações e nostalgias de um mundo que já era, somadas a certa dificuldade em navegar num mundo que passa por mudanças tão rápidas e dramáticas como jamais a humanidade antes experimentou. Afinal, as novidades e transformações dos últimos 20 ou 30 anos superam tudo o que aconteceu desde Adão e Eva. Não é fácil surfar nessa massa de informação. Música kiko Zambianchi “Primeiros Erros” Dicas para professores de como Trabalhar com adolescentes Trabalhar com adolescentes é um desafio! Ao longo dos anos em que trabalhei com eles, e nas matérias que li a respeito, aprendi o seguinte: • 1- Seja honesto e franco - se você não sabe uma resposta, não enrole, pesquise e responda depois. Peça desculpas quando você cometer um erro. Incentive a conversa aberta e crie uma relação de confiança com os jovens, assim eles passarão a se sentir à vontade para fazer perguntas e participar. • 2-Respeite as opiniões - eles já querem ser tratados como adultos, mas precisam que você ajude-os a perceber erros e problemas. Ao mesmo tempo, adolescentes ainda tem muito de criança dentro de si. Promova o respeito mútuo - para com você e entre eles. • 3- Utilize temas atuais e do interesse deles, ou tente atualizar os temas que você vai trabalhar. Mantenha-se atualizado sobre os interesses dos jovens: preste atenção às vitrines de lojas, assista um pouco de TV os programas que eles gostam, converse com professores, psicólogos e profissionais que convivem com eles. Muitas editoras estão publicando Bíblias adaptadas a linguagem de torpedo ou com gírias; daria para fazer um trabalho interessante comparando estas com as versões tradicional e na linguagem de hoje. • 4- Varie as técnicas na medida do possível; use dinâmicas, vídeos, jogos de computador, brincadeiras, trabalhos manuais - coisas nas quais os jovens possam participar e fazer por eles mesmos. Adolescentes gostam de novidades, de ser surpreendidos, de se movimentar. Aqui no site visite as páginas de jogos e dinâmicas • 5- Evite palestras ou lições de moral. Leve os jovens a encontrar a "moral" por eles mesmos. Uma técnica interessante é a do tribunal: divida a turma em 2 grupos - acusação e defesa (você pode ainda ter um 3o. grupo para júri, dependendo do tamanho da turma). Proponha um texto reflexivo, por exemplo, uma atitude controversa. Os jovens devem apresentar seus pontos de vista, de acordo com o grupo a que pertencem, podem convocar testemunhas (personagens que outros jovens irão interpretar). É preciso chegar a uma conclusão no final - se nem todos concordam que pelo menos todos entendam o que levou a pessoa a agir como agiu. Pesquise em livros de técnicas de dinâmicas de grupo ou peça ajuda aos profissionais de Recursos Humanos / RH para outras técnicas como esta. • 6- Conte histórias, essa é uma atividade que atrai todas as idades - quem não gosta de um pouco e mistério, romance, aventura? Existem livros que tem inúmeras passagens interessantes, divertidas, guerras, paixões, etc... • 7- Crie momentos descontraídos, sem tema ou responsabilidade (um jogo de futebol ou queimado depois da reunião, um piquenique ou passeio, gincanas, etc..) - o ambiente informal ajuda a promover a integração e a amizade entre os jovens. Se possível, participe uma vez ou outra dos jogos, não como professor, mas como membro da equipe. Dicas para os Pais: Saibam o que fazer em certas situações difíceis e bem freqüentes nesta idade (a adolescência). Para lidar com adolescentes é preciso entender que se bem muitas capacidades de pensamento estão sendo desenvolvidas, as de controle emocional ainda demoram muito para amadurecer, mesmo assim é preciso ter em conta o que ele tem a dizer o adolescente só vai ouvir você se ele se sentir ouvido. 1-Saídas sem avisar: Ter pulso firme é importante, mas jamais deve ser controlador. É preciso expor a preocupação e deixar claro o risco desta atitude, mas sem ameaças. Trate-o como um adulto. A palavra de ordem é manter os combinados para reforçar a relação de confiança. Saiba com quem seus filhos vão sair, onde e como. Além disso, determine um horário para voltar. O ideal é estabelecer naturalmente os limites sem bater de frente. 2-Briga com namorado (a) Não se deve tomar partido. É preciso respeitar a individualidade. Mas ficar neutro perante uma briga não é estar indiferente, deve-se estimular o filho(a) a encontrar seu próprio caminho e refletir sobre o fato. Neste processo é o jovem que deve traçar seu próprio rumo. Brigas com namorado e até com amigos farão com que ele repense sua atitude e seus valores – tão imprescindíveis neste momento de busca da identidade. Conduza, sem determinar o trajeto. 3-Rejeição na escola Ser discriminado na adolescência é doloroso, pois a formação de um grupo tem grande valor, e traz uma sensação de pertencer a uma sociedade. Cabe aos pais ficarem atentos ao isolamento e as dificuldades de estabelecer amizades. Não se pode ignorar e achar que se trata de um momento passageiro. Mas atitudes radicais como tirar o jovem da escola, tomar para si sua dor e partir em defesa não devem ser tomadas. É preciso observar o que de fato está acontecendo, dialogar na escola e solicitar a ajuda de um profissional que facilitará todo o processo. 4-Ficar bêbado Experimentar os limites, inclusive na bebida, é pré-requisito para qualquer adolescente. Não adianta tentar conversar enquanto seu filho estiver bêbado, espere o porre passar, para depois ter pulso firme e tenha uma conversa franca, trazendo exemplos reais do que o uso abusivo do álcool significa, assim como os riscos aos quais ele fica submetido quando está bêbado. Não punir e lidar sobre o assunto de maneira aberta desde o inicio é importantíssimo. Segundo Danielle Gaspar: “A questão não é negar a existência de bebidas em sua casa ou no seu convívio, mas revelar através de sua atitude os limites para o uso”. 5-Uso de drogas É importante enfatizar que mesmo tendo afinidades com o grupo (gostos musicais/ esportes/estilo), ele é o senhor de suas próprias decisões. E é isto que o faz único, logo, tão especial. Reforce sua individualidade no dia-a-dia, elogie e apóie. O ideal também é que esclareça os tipos de drogas e suas conseqüências e no primeiro sinal, o mínimo que for buscar ajuda de um profissional. 6-Videogame e internet sem limites Horários e regras são imprescindíveis no tempo de utilização desses aparelhos, para que o adolescente não fique muitas horas nestas atividades. Não se deve invadir a privacidade do adolescente, pegando senhas de acesso ou rastreando pelos sites que andam sendo acessados. Respeitar e confiar são grandes elos para a confiança. 7-Escolha da profissão Pressionar, omitir os fatos e tentar direcionar um caminho, não colabora. Seja cúmplice nas incertezas e dúvidas, ajude-o a buscar dentro de si o que pode lhe dá mais prazer e satisfação. Emita opiniões e fale de sua própria experiência no trajeto da busca. No mais, mantenha a mente aberta para aprender sempre!